O sucesso do golfe juvenil argentino não é segredo para ninguém; são os atuais campeões mundiais e dominam praticamente todos os torneios sul americanos. Engana-se, porém, quem acredita que esses resultados são frutos de um talento isolado como foi o caso do Guga no tênis brasileiro. Na verdade os resultados são frutos de um trabalho sério, coordenado e de alta qualidade, desenvolvido pela CBG deles.Há três anos aproximadamente, a Federação Paranaense e Catarinense iniciou um trabalho de intercambio com a "Escola de Menores" da Argentina. O ponto alto desse trabalho, até o momento, foi uma palestra dos dirigentes de lá para os principais dirigentes daqui, realizada em meados de 2009. Nesta, ficou claro que os argentinos estariam dispostos a "repassar" todo esse conhecimento ao Brasil, mas desde que a CBG se envolvesse no processo.
Muito bem, de lá para cá, o processo vem evoluindo e neste mês de março passado os presidentes da CBG, FPG e FPCG estiveram na Argentina para fechar um acordo de transferência de conhecimento. Faltam pequenos detalhes ainda, mas acredito que em breve serão divulgadas informações oficiais sobre o assunto.
Se essa é a melhor solução para o golfe juvenil brasileiro eu não sei, mas sei que já é passada a hora de a CBG e suas filiadas terem um programa voltado para o desenvolvimento do golfe juvenil. Estou envolvido com esporte a mais de trinta anos e confesso que nunca tinha visto um esporte em que 90% dos jogadores começam a praticá-lo depois dos 40 anos. Voltaremos a discutir esse assunto outras vezes.
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Desculpem a falha nas contas, como posso ter 30 anos de esporte se completei 27 de idade em outubro?!?!?!
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